quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Empreendedorismo, Inovação, Negócios de Design e a D. Incubadora

A palestra aborda o empreendedorismo, as relações entre nível educacional, conhecimento, inovação e empreendedorismo, apresenta cases de iniciativas empreendedoras de sucesso no país, empresas de design e por fim, apresenta-se a D. Incubadora como ambiente propício a geração e formação de empresas de design nascentes.

Palestrante: Cristiane Aguiar Vieira

Currículo: Cristiane Aguiar Vieira, é Graduada em Administração de Empresas pelo Unicentro Newton Paiva e Especialista em Gestão do Design nas Micro e Pequenas Empresas, pela UEMG. Atualmente é Gestora da D. Incubadora de Empresas e Negócios de Design da UEMG e atua, desde 2007, no auxílio e promoção a constituição e desenvolvimento de empresas de design nascentes. Tem experiência em gestão de projetos Sebraetec (Sebrae), em empreendedorismo e desde 2012 é professora designada da Escola de Design da UEMG, lecionando as disciplinas de Estudos de Mercado e Fatores Econômicos, nos cursos de Design de Ambientes e Design Gráfico.

Blibliografia sugerida:

                As Cartas de Tsuji – A História de um pesquisador e seus alunos montando uma empresa de base tecnológica (Rochel Monteiro Lago, Lilian Barros Pereira Campos e Euler Santos) – Editora UFMG
                “O Segredo de Luísa” – Fernando Dolabela
                “A Menina do Vale: Como o Empreendedorismo Pode Mudar a sua Vida”, de Bel Pesce (Editora Casa da Palavra) * Apesar de ter uma versão impressa, o livro pode ser baixado gratuitamente em tablets. 

Contato: 
cristianeaguia@gmail.com

d.gestao@incubadoradesign.com.br

6 comentários:

Tim e Vanessa disse...

Dentre tantas coisas interessantes que foram trazidas pela renomada palestrante, o que mais me trouxe reflexões foi o gráfico de habilidades, mostrando que, fundamentalmente, o ser humano ainda é o principal campo de trabalho do Designer. Identificar suas necessidades é o primeiro passo para atender suas aspirações, concretas ou abstratas.
Assim surge figura do empreendedor que, atento às mudanças e comportamentos de uma sociedade, fomenta pesquisas, gera oportunidades e busca caminhos novos para criar um produto ou serviço.
Outro assunto importantíssimo levantado foi sobre o posicionamento do profissional de Design recém-formado em relação ao seu ingresso no mercado de trabalho. Conhecer o seu potencial e suas capacidades será sempre uma ferramenta valiosíssima para traçar metas para o futuro, fazer as melhores escolhas e ampliar a sua visão mercadológica.

Unknown disse...

Fico imensamente feliz em ter contribuído de alguma maneira com as turmas onde estive na quarta. Fica a mensagem maior que nós somos os responsáveis e condutores dos nossos caminhos. Temos um potencial enorme, mas precisamos de doses contínuas de autoconhecimento para empreendermos pelos melhores caminhos. Sucesso à todos vocês!

Naiara de Lima disse...

Embora ainda não tenhamos plena consciência da importância dos temas abordados, já é possível perceber o quanto empreendedorismo e design estão relacionados.

Apesar do seu caráter de aperfeiçoamento estético, o design é hoje entendido como uma ferramenta estratégica, que auxilia na gestão das organizações. Não me refiro ao design thinking necessariamente, mas em como aplicamos nossas estratégias de comunicação. Como dito pela Cristiane, geralmente atuamos no setor tático (apesar das opções de atuação nos setores operacional e estratégico) e, para isso, precisamos ter habilidades técnicas e conceituais divididas proporcionalmente numa mesma escala. Além, é claro, das habilidades humanas, por se tratar de uma ciência humana, envolvida com as pessoas e seus sentimentos.

Vale dizer também que, pela sua tão falada característica multidisciplinar, precisamos entender as disciplinas com as quais nos relacionamos e suas linguagens. Citando uma fala do professor Érico, na disciplina de Gestão do Design, se o designer é aquele que precisa transitar entre todos as áreas de uma organização, por exemplo, como é possível se ele não entende a linguagem usada por cada uma dessas áreas? É preciso compreender para atender. O designer precisa saber, um pouco que seja, de administração, economia, antropologia, engenharia, botânica, e seja lá o que for que permeia seu projeto.

Por fim, ouso dizer que mercado já começa a perceber o potencial que o design tem a oferecer e passa a exigir mais dos novos profissionais. Estão a priorizando, cada vez mais, profissionais proativos e com atitude aos simplesmente habilidosos. Afinal, é possível investir em conhecimento e capacitação hábil, mas não em atitude.

Naiara de Lima
DG Manhã

Debbys disse...

A palestrante Cristiane Aguiar abordou assuntos de grande importância para quem está prestes a sair da sala de aula e atuar do mercado de trabalho.

Somos acostumados à prática desde o início do curso e muitos acabam por criar o conceito de que o designer está fixo no nível operacional das organizações. Entretanto, o profissional formado em design também pode participar – e até mesmo comandar – do gerenciamento de projetos e empresas.

Sabemos desenvolver nossas criações e entregar o produto/serviço finalizado, mas também temos capacidade de planejar, encontrar as melhores soluções, traçar metas e gerir um negócio, ou seja, podemos sim trabalhar no nível estratégico.

Mesmo quem não pretende abrir sua própria empresa precisa ter tais conhecimentos. Devemos sempre buscar diferenciais em um mercado tão competitivo. Gestão não é algo que aprendemos somente para o trabalho, mas também para a vida. Planejar o futuro, saber onde queremos estar daqui a determinado tempo ajuda a dar estabilidade e segurança, mesmo que no meio do caminho ocorram algumas mudanças.

Débora de Lima e Melo - Design Gráfico Manhã

Elton Cardoso disse...

A palestra de Cristiane Vieira foi interessante por vários motivos. Primeiro, porque chamou a atenção para uma questão geralmente negligenciada pelos alunos: o planejamento de carreira. Como reforçou a palestrante, é importante -- financeira e profissionalmente -- traçar objetivos a curto, médio e longo prazo, definindo os requisitos necessários para que tais objetivos sejam alcançados.

Segundo, porque retomou vários assuntos com os quais tivemos contato em outras disciplinas, como os três níveis de atuação (operacional, tático e estratégico), a escada do design e a Pirâmide de Maslow.

Terceiro, por discutir temas em ascensão na era do conhecimento, como economias criativas e inovação aberta, os quais são relevantes não somente pelo ineditismo acadêmico, mas pelo impacto na forma como lidamos com o design na prática profissional.

Por fim, por apresentar aos alunos a possibilidade de empreender com o apoio da D. Incubadora, a qual viabiliza outra forma de atuação para aqueles que desejam, após o término do curso, criar o próprio negócio.

Elton C. S., Design Gráfico - Noite

ju disse...

Começo citando a frase do blog Needesign que diz sobre design e empreendedorismo, tema abordado na palestra de Cristina Aguiar da escola de Design – UEMG, 2013.

“A partir desta definição (design e empreendedorismo) considero que nós designers, somos empreendedores sem saber. Podemos perceber que realmente há muitas semelhanças entre um designer e um empreendedor. Somos proativos, criativos, estamos sempre atentos às tendências e necessitamos de um planejamento para desenvolver nossos projetos. Além disso, temos a opção de sermos autônomos assumindo projetos como freelancer e/ou empresário.” needesign.com/designer-empreendedor-o-que-e

A palestra de Cristiane Aguiar reforça os anseios que permeiam os pensamentos dos alunos em último período da graduação em design. A oportunidade de ouvir que o design tem possibilidades de criação e inserção no mercado não só de forma convencional, mas de cunho criativo e inovador. O design possibilita o diferente, permite a quebra dos paradigmas, como ela citou, e abre tantos leques que corre-se o risco de ficarmos perdidos. Vale lembrar-se da dica preciosa do planejamento de carreira.

Mas como acertar em meio a tantas possibilidades? Além de ela sugerir o planejamento de carreira, orientou-nos a olhar fora da caixa; antes de qualquer coisa, apresentar-se humanos e ter vontade de vencer, para a realização, tanto na área profissional, como pessoal. Criar caminhos e tendências, fazer um empreendedorismo de oportunidade, mais que de necessidade, porque assim, estaríamos pautados na inovação e no conhecimento. A competência formada e a junção do saber, habilidade e atitude promovem o desenvolvimento, e a geração de perspectivas.

Por fim, o design não é só uma disciplina que visa a criação de objetos, ambientes, obras gráficas, etc., e ao mesmo tempo funcionais, estéticos e conformes aos imperativos de uma produção industrial, mas também gera valor, cria desejos e sana esses desejos.Tem poder para orientar uma indústria de conhecimento e consumo, da sustentabilidade, da economia criativa, para um mundo melhor e adequado às novas gerações. Ficar atento ao que se passa ao nosso redor e explorar nichos, ambientes não explorados, é tarefa diária para nós designers.

Jucélia Alves - design gráfico - noite

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