Gestão da Marca

É fundamentalmente importante na criação ou revitalização de uma marca, criar novos códigos onde fiquem evidentes para o receptor, no processo de decodificação: os valores institucionais, filosofia, missão e preocupações de cunho social e ambiental. Um bom exemplo quando falamos de identidade visual é a metodologia de Alina Wheeler que se divide em cinco fases:

01 - Conclusão da pesquisa;

02 - Classificação da estratégia;

03 - Design da identidade;

04 - Criação de pontos de contato;

05 - Gestão de ativos.

Alimentar sempre e de forma planejada esses códigos se faz indispensável, para que se consiga arrebanhar novos receptores conscientes de sua responsabilidade nesse processo. Alterada a forma com que as pessoas vêem e interagem com seu produto é possível mudar o comportamento de um determinado nicho (seu público alvo) dentro da sociedade de consumo, que por sua vez, passará agregar mais valor aos produtos de sua empresa. Podemos ver claramente isso quando estudamos os princípios básicos da Starbucks:

01 - Aja como se fosse o dono!

02 - Tudo importa;

03 - Surpresa e encantamento;

04 - Abrace a oposição;

05 - Deixe sua marca.

Nesse esquema temos um resumo de significação da marca segundo Mark Batey:

“É; impossível entender o significado de uma marca sem entender a motivação do consumidor, e é impossível entender a motivação do consumidor sem entender a motivação humana – as necessidades que queremos resolver, os valores que nos inspiram e nos guiam e as aspirações que nos movem.”

Um bom design é um bom negócio sempre, uma identidade eficaz é valorizada porque ela constrói sinergia ao seu redor, é reconhecida e comunica qualidade e personalidade única.

Referências:

WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca. São Paulo: Bookman, 2008.

MICHELLI, Joseph. A Estratégia Starbucks. São Paulo: Campus, 2006.

BATEY, Mark. O significado da marca. São Paulo: Best Business, 2010.

Autor: Alisson Ferreira