sábado, 28 de novembro de 2009

45JUJUBAS

Na palestra dos estúdio 45JUJUBAS mostraremos o trajeto que percorremos (Juliano Augustº & Marcelo Dante) até chegar à formação do estúdio e o que estamos buscando para nos consolidar como criativos e não como tecnocratas.

Palestrante:
Juliano Augustº (JJBZ) é graduado em desenho industrial (bacharel em programação visual) já fez parte da equipe de vários escritórios de design e agências (Dez, Id&a, Hardy'Voltz, Editora Abril), deu oficinas e palestras em eventos de design (Semana de Design da Fumec, Rdesign BH, Ndesign Floripa, Ndesign Recife, Mostra de Design do Café com Letras) e acredita piamente que design é pura diversão. Tem trabalhos publicados em várias revistas nacionais e internacionais e expostos em algumas galerias em BH e SP.

Indicação bibliográfica:
Hand Job do Mike Perry
What's Indie? (Filme) do Dave Cool
Died Young, Stayed Pretty (Filme) da Eileen Yaghoobian
http://www.brasilinspired.com/home.php
http://www.hort.org.uk/
http://www.friendswithyou.com/

5 comentários:

[thg] disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

A carreira de Juliano Augusto seguiu um percurso notável dentro da profissão de designer: Formado na UEMG, já trabalhou na Editora Abril e publicou em revistas de peso (inclusive fora do Brasil), foi convidado a projetar a empena para a Escola de Design e até a árvore de natal da Pampulha.
Não acreditando em talento como um dom nato, seu sucesso foi conquistado com muito trabalho. Uma de suas principais ferramentas, os Sketchbooks, eram usados como um caderno de processo para estudar composição, experimentar e extravasar. Em seus desenhos autorais, aproveitava para se propor novos desafios, aplicando muitas técnicas diferenciadas e se aprimorando nas que possuía menos habilidade. Essa postura o permitiu desenvolver-se com primazia em um estilo muito heterogêneo, que atende a várias demandas de projeto. Seus sketchbooks são usados como portfólio que o abriram/abrem oportunidades de emprego e estágio. E muitos trabalhos que saem deles acabam ganhando aplicações para projetos reais.
Para se firmar na carreira, Juliano aponta a dica: construir visibilidade e aproveitar até as pequenas oportunidades. Publicar desenhos, passar portfólio, divulgar trabalhos em um Fotolog, Frickr, blog, twitter...e estabelecer contatos. Os sócios da Vorko, novos no mercado e ainda começando a construir sua estabilidade, reforçam essa necessidade. Boa parte de seus clientes provem de experiências em serviços e contatos anteriores.
Algo relevante que pode ser observado nas palestras é que tanto na trajetória de Juliano quanto na da criação da Vorko, suas carreiras foram construídas em cima do amor á profissão e da vontade de desenvolver trabalhos mais autorais e elaborados, com uma liberdade que chefe, cliente e faculdade não nos possibilitam. E parabéns para os garotos!

[thg] disse...

No último dia de aula da disciplina, em 2009, a palestra ministrada pelo Juliano mostrou o quanto é essencial a paixão pela profissão assim como a ousadia, pra se construir uma identidade própria como designer gráfico. Ao apresentar seu portifólio e suas experiências pessoais no mercado, o Juliano provou que ainda existe espaço para o designer que queira propor algo novo, através de uma produção mais autoral e diferenciada, rompendo com o modelo clássico onde as demandas do mercado são quem ditam as regras da produção na área do design gráfico. Ele chegou a fazer trabalhos como ilustrador para revistas da Editora Abril e alguns outros “freelas” para publicações estrangeiras. Além de ilustrações para a área editorial, o Juliano também foi autor dos desenhos que enfeitaram as árvores de natal de Brasília e Belo Horizonte. Na ilustração, seus traços bastante singulares são fruto de anos de aperfeiçoamento e busca pela sua própria identidade. Nessa busca pela identidade, desde sua época de aluno, Juliano utilizou vários sketchbooks (ou livros de processo) nos quais ele se permitia experimentar de forma livre, estudando composições e aperfeiçoando seus traços. Mas apesar de seus trabalhos de alta qualidade, o Juliano ainda se mostra bastante modesto ao declarar que não se considera um bom ilustrador! Como projeto de graduação na UEMG, ele elaborou o catálogo “Fondue Fontes” que compilava fontes de cunho vernacular desenhadas por ele mesmo mostrando, mais uma vez, sua habilidade de desenvolver projetos autorais.

Thiago Giardini - 8º DG manhã

Thiago Scalzo disse...

Desse seminário, o que me agradou foi o caráter mais humano em que o Juliano deu foco, é sempre bom ver uma história pessoal nesse período em que estamos formando. Como os cadernos de processo abriram portas para ele e o trabalho autoral passou a dar rumo no seu estilo. A conversa sobre o trabalho em São Paulo na editora Abril foi esclarecedor. A aparente mudança de foco durante a faculdade, tomando um rumo de ilustrador foi muito animador (ainda mais pra mim que estou em um caminho parecido).
Obs:. Que coisa ridícula essa de postar comentários com no mínimo 1000 caracteres, todo mundo enche linguiça enquanto pode ir direto ao ponto com 500 caracteres ou menos.

Luciana Vilhena disse...

Achei muito interessante na palestra do Juliano , quando ele diz que nao quer seguir um estilo pré-determinado, e que sempre se vê influenciado em várias fases. Isso mantém a sua criação mais livre
Uma dica muito importante que apreendi em sua palestra foi a de fazer diários de reflexões desenhadas e escritas, que muitas vezes utilizam do desenho como expressão. Pensamento livre, sem intencionar nada.
Por outro lado, friza que aprendeu muito com suas experiencias de trabalho anteriores, procedimentos que se aprendeu trabalhando em equipe e observando. Desenhar é o principal, mas salientou que é preciso , também, saber como fazer um portfolio, vender seus serviços, estimar custos, estabelecer contatos ,ganhar dinheiro e manter-se informado.
Nota-se que possui um vasto repertorio visual, proveniente , também da sua eduacação na UEMG, que o faz capaz de decodificar o universo de imagens que invade seu cotidiano. Mais uma vez, isso significa que não basta somente ver, é preciso aprender a ver. Com isso sua ilustração ganha importância e deixa de ser um simples elemento decorativo, ela possui significado, uma associação entre o verbal e o visual.
Obs: Já postei um comentário anteriormente, porém fui perceber hj que possuia quase 900 caracteres. Esse novo comentário é para suprir os 100 caracteres que faltaram
Desde já agradeço.
Bjim

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