
A palestra " Trajetórias e a Academia: Pós-graduação, pesquisa e publicações” foi uma conversa com a intenção de situar o aluno universitário no âmbito dos objetivos acadêmicos postos pelas instituições responsáveis pela formação continuada – graduação e pós-graduação. Começou com a exposição de breve história da instituição universidade, sua implementação no Brasil e as idéias básicas que norteiam as exigências em relação à formação atual. Posteriormente, foram apresentados os principais sites de informação oficiais – CNPQ e CAPES, para dar ao aluno uma visão ampla e condições de buscar alternativas à própria carreira. Finalmente, a Plataforma Lattes, o banco de currículos do CNPQ, foi brevemente apresentar. Essas informações visam, sobretudo, esclarecer alguns pontos relativos à carreira acadêmica e ampliar os horizontes para quem desejar trilhar este caminho.
Palestrante:
Manuella Luz de Oliveira Valinhas, Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais – Escola de Design, Bacharel e Mestre em História pela FAFICH – UFMG, Doutoranda em História Social da Cultura – PUC-Rio.
Contato: manuellaluz@yahoo.com.br
Indicação bibliográfica:
www.cnpq.br
www.capes.gov.br
www.universiabrasil.net.br
8 comentários:
A professora Manuella nos mostrou no seminário como a extensão do Curso Universitário torna-se cada dia mais importante, visto não só como diferencial competitivo de destaque, mas também como aprimoramento dos conhecimentos obtidos na faculdade.
Diante da facilidade encontrada atualmente para ingressar na faculdade, concluir um curso superior e colocá-lo no currículo torna-se elementar. Por isso, a busca por complementações nas áreas com as quais haja identificação do profissional através de especializações passa a ser visto como diferencial.
Na minha opinião, essa segmentação cada dia maior do mercado, no qual profissionais em busca do aprimoramento acabam por se tornar especializados numa área restrita, pode fazer com que o mesmo perca a visão ampliada do ambiente onde está inserido, já que esse tipo de visão é necessária para melhor entendimento do problema específico.
Com a palestra de Manuella Luz, pude obter muitas informações relativas à carreira acadêmica e perceber que é muito importante aproveitar bem o tempo de preparação da faculdade, a fim de desenvolver-me como um bom profissional.
Além disso, é de extrema importância a continuação dos estudos frente à competitividade do mercado de trabalho, onde o permanente acúmulo de conhecimento, de capacitação e criação é essencial ao sucesso.
Penso que a experiência profissional e pessoal pesa muito na carreira, mas esta experiência não é estática: as pessoas estão se atualizando constantemente. Assim, não há aquele profissional pronto totalmente, e sim, aquele que “ se faz” como resultado de um exercício contínuo e da disposição de jamais deixar de estudar.
Atualmente, é preciso saber de tudo do nosso cotidiano de trabalho e a educação continuada deve fazer parte do plano acadêmico do aluno devido à saturação dos profissionais que se formam a cada semestre.
Alguns alunos inclusive que estiveram presentes na palestra, possui uma vocação para o campo acadêmico, outras para o mercado de trabalho devido ao conhecimento empírico e até mesmo para ambas as situações, podendo iniciar se for de interesse um estudo baseando nas experiências vividas durante as monografias e os TCC’S.
Outras áreas como marketing, computação, sociologia, filosofia entre outras podem acrescentar algo de forma informal. Particularmente, penso após concluir a graduação um aprimoramento de técnicas e pesquisar algumas vertentes e assim fazer uma pós ou talvez um mestrado que não
necessariamente possa ser de design.
A graduação hoje é só um caminho que cada um daqui pra frente vai trilhar.
A palestra da professora Mannoella Luz foi importante para nos fazer pensar sobre uma possibilidade de atuação profissional que poucas vezes vi ser tratada dentro da Escola de Design: a carreira acadêmica.
Para falar do assunto, a professora começou a palestra esclarecendo o papel das universidades perante a sociedade e o seu funcionamento, baseado no tripé ensino, pesquisa e extensão. Dessa forma, ela foi nos atentando para as outras faces das universidades que, como alunos, muitas vezes deixamos de considerar. Mais que formadora de profissionais, as universidades têm o dever de produzir conhecimento e pesquisas para poder devolver à sociedade todo o resultado desse trabalho e o investimento constante que lhe é direcionado. Apesar desse dever, a integração entre universidade e sociedade ainda se mostra frágil em muitas instituições, o que serve como incentivador ao trabalho de muitos acadêmicos que buscam, de fato, aplicar o fator social em suas atuações. Isso sinaliza o grande potencial que pode ser aproveitado dentro da carreira acadêmica, mostrando o campo muito promissor intelectualmente.
No entanto, o retorno financeiro daqueles que optam pela carreira acadêmica, infelizmente não é ainda um grande motivador. A escolha dessa área de atuação é, como Mannuella mesmo diz, um verdadeiro sacerdócio. A produção de conhecimento deve ser ininterrupta e cada vez mais complexa (iniciação científica, graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado) para que o professor/pesquisador alcance uma posição de maior respeito e, consequentemente, maior remuneração. É preciso planejamento, disciplina e muita dedicação para seguir esse caminho, mas ainda assim acredito que deva ser muito gratificante sentir o retorno desse trabalho, após anos de “sacerdócio”, tanto dentro da universidade, como na sociedade e na própria carreira pessoal de quem faz essa opção.
Queridos alunos, vocês me divertem. Diones, cuidado com as conjugações. "Alguns alunos blá blá blá POSSUEM". Raquel e Luciana, copiaram os livros de administração, hein?, que tanto de frase feita: "diferencial competitivo de destaque"; competitividade do mercado de trabalho, "onde o permanente acúmulo de conhecimento, de capacitação e criação é essencial ao sucesso". Por fim, Nina, vc é a melhor. Não sabia que o ensino é laico faz muitos séculos? Professor e sacerdócio só para aqueles padres que dão aula! E mesmo assim, acho que ocupam papéis sociais distintos ao serem professores e padres.
Palestrante: Manuella Luz de Oliveira Valinhas
Palestra: " Trajetórias e a Academia "
Com a intenção de informar melhor os alunos da escola de design da UEMG sobre os assuntos e ou pré-requisitos exigidos pelas instituições de ensino superior – graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós- doutorado, PHD e etc, a professora Maluela Luz de Oliveira Valinhas, iniciou a palestra expondo a história da universidade, sua implementação no Brasil e as idéias que norteiam as exigências sobre à formação atual dos alunos no país.
Logo em seguida, foi apresentado aos alunos alguns sites de referência:
O CNPQ e CAPES, expondo situações alternativas para a carreira de cada indivíduo universitário a ser explorada a tragetória profissinal acadêmica ou não.
Mas o ponto chave da palestra foi a apresentação dos sites.
Plataforma Lattes, que para muitos era ainda então desconhecido. Com o intúito de se cadastrar expondo seu currículo na plataforma Lattes é pré-requisito para qualquer curso de pós graduação, mestrado, doutorado e além disso serve como referencial na busca de um determinado assunto, ou tema específico de pesquisa via web, abrindo mais o campo da pesquisa fazendo com que você encontre especialistas no assunto pesquisado, facilitando contato e direcionando e educando o olhar.
Foi também apresentado o banco de currículos do CNPQ.
OK, esses foram os pontos chave da pallestra da professora Manuella , mas foram de questinado assuntos corrriqueiro s sobre a educação nas universidaes não só estaduais ou federais, quanto as particulares.
Me lembrei logo de uma entrevista na televisão que estavam debatendo o assunto do ensino no Brasil para o vestibular e as pessoas presentes um educador de ensino fundamental, um secretario de educação, o Rubem Alves e uma mocinha de dezoito anos que havia sido a primeira colocada no vestibular de Letras da UFMG. Todos os presentes na entrevista muito bem informados, Ruben Alves mostrou quem ele realmente é, acabando com todos ali presentes metendo o pau no ensino no brasil com seu sarcásmo e sinceridade viceral.
A conclusão que quero chegar é despertar um assunto já bem gasto, que tipo de avaliação e critérios exigidos são realmente nescessários para educar, instruir e formar um cidadão, um mestre ou um doutor?
Até quando instituições, professores, alunos enfiarão o rabo entre as pernas para esses velhos e ultrapassados métodos avaliativos que realmente não educam, não informam e não formam verdadeiros cidadãos.
Deixo essa questão em aberto para se debater.
Felipe Andrade Câmara
A autonomia da universidade pública que foi comentado no dia da palestra ainda não pode ser considerado uma conquista plena. Vide as reivindicações que de tempos em tempos a UFMG pleiteia. Sobretudo na questão da autonomia financeira é que reside o maior problema.
A nossa universidade, por exemplo, com muita dificuldade tem que adequar sua realidade com pouquíssimo ou quase nulo investimento do governo estadual, e ainda, respeitar metas e resultados pré-estabelecidos que devem ser alcançados e que avaliam constantemente a intuição.
Como já é de praxe, educação é um direito sempre omitido pelo nosso governo que ao invés investe milhões na mudança do centro administrativo. Mudança essa que gera muita polêmica e no fundo meche muito mais com o brio de políticos e suas intenções de autopromoção do que com logística e crescimento urbano.
Como todos estão cansados de saber, o terreno destinado à construção do campus da UEMG já está disponível irrisoriamente desde o século passado. No entanto, anos se arrastam e nenhuma medida, providência ou desculpa é dada a todos nós envolvidos com a intuição.
Acredito que não seja por má vontade de nossos diretores, professores e funcionários, que muito pelo contrário, dão a alma para manter o nível da UEMG ainda no patamar de reconhecimento até fora do país.
Das poucas e significativas melhorias que tem ocorrido na escola devem todo mérito ao nosso recurso humano. A Pesquisa e Extensão estão constantemente em ação, juntamente com a abertura das vagas de mestrado e a contratação de doutores por concurso, uma necessidade antiga e gritante da UEMG, que precisava disso para consolidar seu Ensino.
Se os pilares da nossa universidade se solidificam a cada ano, isso se deve unicamente ao empenho daqueles que ainda sonham com uma universidade estadual autônoma, porém, se depender dos nossos dirigentes ainda falta muito para que a UEMG seja referência de universidade pública.
Paulo Botelho Junqueira
A professora Manuella nos mostrou no seminário como a extensão do Curso Universitário torna-se cada dia mais importante, visto não só como diferencial competitivo de destaque, mas também como aprimoramento dos conhecimentos obtidos na faculdade.
Diante da facilidade encontrada atualmente para ingressar na faculdade, concluir um curso superior e colocá-lo no currículo torna-se elementar. Por isso, a busca por complementações nas áreas com as quais haja identificação do profissional através de especializações passa a ser visto como diferencial.
Na minha opinião, essa segmentação cada dia maior do mercado, no qual profissionais em busca do aprimoramento acabam por se tornar especializados numa área restrita, pode fazer com que o mesmo perca a visão ampliada do ambiente onde está inserido, já que esse tipo de visão é necessária para melhor entendimento do problema específico.
Por outro lado, considero de extrema importância, principalmente no Curso de Design Gráfico, o ensino à pesquisa, por ser algo que contribui muito na formação do estudante, desenvolvendo seu senso crítico. Na UEMG,em especial, esse tipo de palestra deveria ser dado nos primeiros períodos, para que os alunos tenham noção do quão abrangente é a nossa atividade, que, com certeza, não se resume somente em criação.
Postar um comentário