sábado, 1 de setembro de 2012

Fotografia: o cenário do novo mercado da imagem.



Nesta palestra, conversaremos sobre o atual momento da produção de imagens, em particular no campo da fotografia, contando um pouco do percurso profissional. Abordaremos alguns dos modelos adotados pelos atuantes na área, bem como os panoramas e as potencialidades comerciais desta arte, considerando as principais áreas em expansão percebidas no mercado.

Leonardo Cabral - formado em Design pela Universidade FUMEC e especializando em Docência, lida com a fotografia desde a década de 90 e atua comercialmente há seis anos, já tendo passado por diversas experiencias e diferentes tipos de clientes. Atualmente concentra suas atividades na fotografia social, registrando encontros de todo tipo. Também ministra workshops de fotografia e trabalhos autorais esporádicos.

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8 comentários:

Nina Senra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silent Sniper disse...

A palestra foi muito esclarecedora e praticamente tudo que o Leonardo falou sobre o mercado da fotografia se aplica também ao mundo do design. Existem diversas semelhanças no mercado de trabalho: as dúvidas entre ter estúdio ou não, a possibilidade de estabelecer parcerias, o valor do networking, a dúvida de quanto cobrar pelo serviço...

Tenho a fotografia como hobby e sempre me encantou a possibilidade de utilizá-la para complementar o design gráfico, afinal é muito frequente necessitarmos de boas imagens para um trabalho ou precisarmos de referências para fazer uma criação. Por muito tempo acreditei ser esse o único diálogo possível entre as duas áreas, porém, recentemente percebi que os princípios do design podem ser aplicados também à fotografia. Por ter formação em design, me parece que Leo explora, mesmo que inconscientemente, esse outro caminho, que certamente é menos usual: utilizar os conhecimentos compositivos e a teoria da forma do design como complemento à fotografia.

Ao assistir a palestra, fiquei muito satisfeito de ver que é possível viver de fotografia sem se restringir a um tipo de demanda para aparentar ser. Normalmente o que ocorre é que um fotógrafo investe em um único nicho (provavelmente para demonstrar especialidade na área), o que, na minha opinião, deixa o trabalho sem graça e repetitivo. Isso me leva a pensar que essa fórmula também pode funcionar no mercado do design: um designer que não tem um estilo muito autoral (que é o meu caso) também pode ter seu espaço e poder enveredar por diversas áreas e estilos, sem medo de soar sem personalidade.

Erick Capanema de Moura

... disse...

O mercado de fotografia esta muito aquecido e a cada dia vem se destacando como uma oportunidade de carreira e não só um hobby de final de semana. Por carecer de uma graduação formal em fotografia os profissionais dessa área são oriundos de diversos campos e inclusive do design como ficou claro na palestra do Leonardo Cabral.
A formação como designer pode capacitar o fotografo a exercer sua profissão de uma maneira bem completa e sólido. Muito do conhecimento teórico adquirido nos 4 anos de curso podem ser usados facilmente no processo de produção, concepção e pós-produção de uma imagem, no pensar metodológico desse fazer e também na entrega desse produto final para o cliente. O próprio palestrante disse que faz uso desse aprendizado no seu dia-a-dia como fotografo e por conta disso pode oferecer para seu cliente um serviço de maior qualidade.
Particularmente foi uma feliz coincidência poder conhecer um designer que atua como fotografo já que esse é um caminho que eu também quero trilhar. E ver como a formação acadêmica como designer gráfico pode tornar não só esse caminho pela fotografia possível mas também trazer para o meu trabalho um resultado muito mais completo.

Diego Rocha de Melo Ribeiro | DG/M

Nina Senra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nina Senra disse...

Através da palestra do Leo Cabral, ficou perceptível como o design pode atuar em diversas áreas. São diversos os espaços em que o design tem participação e a fotografia é um deles. Esse fato serviu para mostrar,
mais uma vez, que o design não se limita à produção de identidades visuais ou projetos gráficos, áreas mais conhecidas pelas pessoas. Pelo contrário, o designer tem uma ampla visão de diversas áreas nas quais ele pode atuar e,
consequentemente, se especializar.

É importante também não desprezar sua trajetória e histórias passadas. Como o próprio Leo compartilhou, sua paixão por fotografia começou quando ainda era um adolescente e isso foi determinante na hora de escolher sua profissão. O designer deve trazer consigo suas histórias, como uma espécie de repertório. Fotos que viu, livros que leu, filmes que assistiu, tudo isso pode ajudar na hora de elaborar um trabalho e, também, pode ajudar a definir o que fazer como profissional. O designer precisa sempre se atualizar, obviamente, mas deve tomar o cuidado de não deixar de lado suas experiências e bagagens. Elas são fundamentais para se definir que tipo de profissional você quer ser.

Deve haver o cuidado de não ficar confortável em um só lugar. Leo Cabral deixou claro que, após a faculdade, ele procurou outros cursos para melhorar suas habilidades e manter-se atualizado. A mesma coisa deve acontecer conosco, que estamos prestes a sair da faculdade e começar novas trajetórias. Devemos sempre buscar novos complementos para o nosso repertório e não achar que já temos o suficiente. O hábito do estudo na área do design não deve ser ignorado, pelo contrário, deve ser preservado, não ficando limitado ao ambiente acadêmico.

A palestra de Leo Cabral foi muito útil por mostrar a visão de um profissional formado em design, mas que não atua necessariamente na área. Mostrou que, para o designer, quase não há limites na hora da atuação e que o profissional, seja ele um designer ou um fotográfo, deve estar atento às novidades e buscar sempre mais experiências através de cursos, livros e outros meios. Leo terminou falando de suas projeções e possibilidades, mostrando que o profissional deve pensar longe.
Fica a mensagem para nós, quase formandos, de construir nossos planos, definir nossa área de atuação e buscar ser o melhor naquilo que fazemos.

Marina Barbosa Senra

b.bordeaux disse...

Nos dias de hoje a maioria das pessoas possuem acesso a equipamentos fotográficos e programas de edição de imagens. Essa facilidade de acesso a esses meios, nos fez crer que a fotografia profissional iria se extinguir. Porém, ao contrário de tais previsões pessimistas, a fotografia conseguiu manter sua posição no mercado de trabalho profissional, e ainda mais, conseguiu expandir seu mercado abordando novos campos antes não explorados.

Antes da expansão da fotografia digital, os eventos mais fotografados eram casamentos e aniversários, principalmente de 15 anos. Hoje no campo de eventos temos novas demandas como fotografia de parto, ou seja a primeira fotografia da vida de uma pessoa e uma demanda ainda considerada tabu seria a fotografia de morte, praticada pelo Fotógrafo Jonathan Hobin. Para quem se interessar segue o link de um de seus trabalhos: http://www.behance.net/gallery/Little-Lady-Little-Man/3498979

Por: Isabela França Magalhães

Leo Cabral disse...

Resolvi, por curiosidade, passar por aqui e não pude deixar de comentar os comentários: achei muito bacana saber que as minhas palavras valeram. Tudo que aqui li foi extremamente enriquecedor para mim, ser 'interpretado' e ter meu trabalho, em sua essência, comentado sob diversas perspectivas foi tocante. Obrigado a todos!

Silent Sniper disse...

Correção com 1 mês de atraso:
"(...)sem se restringir a um tipo de demanda.
Normalmente o que ocorre(...)"

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