Palestrantes:
Sérgio Souto – Publicitário, pós-graduado em Design e Cultura e fotógrafo/lomógrafo. Atuou como redator no mercado mineiro até o início de 2010. Após uma temporada na Europa e um curso de Coolhunting em São Paulo, voltou inquieto a BH para fazer algo realmente novo na cidade. Hoje é colaborador do boletim cultural B.Coolt, fotógrafo convidado do site colaborativo Imagem da Palavra e quer transformar Belo Horizonte.
Tiago Belotte – Designer Gráfico. Fez um curso de design com ênfase em sustentabilidade e território do Politécnico de Torino na Itália. É especialista em Gestão de Marketing pela Fundação Dom Cabral. É diretor regional e colunista de Sustentabilidade do B.Coolt [b-coolt.com] - boletim cultural e de tendências, com sede em São Paulo. Colunista e coolhunter da e-Mag [revista online da Citroen]. Tem uma visão muito positiva de Belo Horizonte e acredita no potencial cultural e criativo da cidade.
Contatos:
sergio@coolhow.com.br
tiago@coolhow.com.br
Reconhecimento de Padrões - William Gibson
Outliers - Malcolm Gladwell
Tipping Point - Malcolm Gladwell
7 comentários:
“Coolhunting e o olhar para oportunidades” foi um bate-papo sobre uma experiência quase metalingüística. Ao mesmo tempo em que Sérgio Souto e Tiago Belotte contavam sobre o CoolHow, que eles definem como um laboratório criativo, falavam também sobre o coolhunting, sobre a busca de oportunidades e tendências que é a essência do laboratório em si. A experiência deles é interessante à medida que abre a visão que temos da profissão do designer. Quando se pensa o design de forma ampla é difícil mensurar a sua abrangência e mais difícil ainda, localizar as ações reais desse profissional. Ao trazerem suas experiências pessoais para dentro da sala de aula, Sérgio e Tiago, contribuem ao apontar novas possibilidades fora do eixo tradicional de atuação profissional após a graduação. Eles apontam para as oportunidades, e também para a demanda por oportunidades, para a carência de pessoas propondo e arriscando o novo mesmo que todos já anseiem por ele.
Bruna Santos Araújo
DG - noite 8ºp.
Agitação, intranqüilidade e desassossego são o significado de INQUIETAÇÃO, palavra que após a palestra do Laboratório Criativo CoolHow adquiriu outra conotação, inquietação agora significa o primeiro passo em direção a grandes iniciativas, idéias novas e frescas. Ficou claro – mais uma vez – como é importante buscar enxergar além do que se pode ver (Hakuna Matata, lembram?), e mais que isso, como é importante não se contentar com as coisas, e como é recompensador se mover em direção à realização de um sonho ou mesmo de uma vontade que nos rodeia do momento em que acordamos até o que vamos dormir. Ser honesto consigo e com os que dependem de você, saber a hora de parar e a hora de investir no novo, de buscar lugares mais altos, não se ater à ‘realidade’ e sempre, sempre tentar. Estou lendo As Leis da Simplicidade, de John Maeda, e tem um trecho na página 97 que me fez lembrar o bate-papo com os meninos do CoolHow, Maeda diz que a “necessidade e espírito criativo caminham de mãos dadas, e a inovação como um retorno positivo é um benefício desejável”. Se tudo começa com uma inquietação, podemos presumir que nela se encerra alguma necessidade que se bem explorada, pode gerar resultados surpreendentes (INOVADORES). O segredo certamente está na capacidade de formar redes, de contar com amigos e apoiadores e nunca desanimar mesmo quando se é o único a dançar, pois em algum momento outros irão se levantar para dançar também. Muitos acreditam que o sucesso é medido por posses ou pela quantidade de dinheiro que se pode ter, mas para mim sucesso é algo mais valioso (é o ponto crucial que consegui enxergar através da palestra do Laboratório). Sucesso é acordar todo dia sabendo que você vai trabalhar na manutenção de um sonho, é se sentir leve, se sentir livre de qualquer peso ou ‘dever’, é fazer o que se gosta e com paixão, sucesso é a dádiva da não obrigação (li isso num cartaz). E se eu não ganhar o tanto de dinheiro que eu gostaria? Tudo bem, eu faço o que eu REALMENTE gosto, por isso eu me entrego mais, e quanto mais me entrego, maior a possibilidade de eu ‘dar certo’. E se eu tiver uma idéia nova, que parece ser legal, o que devo fazer? TENTAR!! Eu já acordo com o ‘não’ todas as manhãs, vou buscar o ‘sim’.
Bem, eu poderia escrever mais um monte de coisas, mas vou fechar minha humilde contribuição com mais uma frase que tirei de As Leis da Simplicidade:
“Na essência das melhores recompenses reside o desejo fundamental de liberdade para pensar, viver e ser.”
+ olha a vaca: http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/308197_263165187040946_100000424005724_920455_1366960_n.jpg
=]
O mercado mineiro ainda é muito conservador, mas isso não impede que pessoas busquem e pesquisem novidades. O coolhunting é uma prática que vai atrás das tendências, daquilo que gera as tendências, e daquilo que ainda vai ser tendência. Existem muitas pessoas que querem isso para aplicar no seu trabalho ou até mesmo em suas vidas pessoais, é o CoolHow é uma iniciativa mineira que vem mostrando e dando oportunidade para essas pessoas, de entrar em contato com esse campo em constante ampliação. O bate-papo com a CoolHow serviu pra mostrar exatamente essas oportunidades e como ela tem se arriscado para trazer isso para o público mineiro, que tem mostrado grande interesse nas palestras e workshops que o laboratório vem organizando na cidade.
É importante ver que tem pessoas e empresas interessadas nessas iniciativas, já que isso mostra uma tendência de mudança no mercado mineiro, trazendo uma nova forma de pensar e de criar para esse público.
Cool hunting foi o tema abordado na palestra ministrada por Sérgio Souto e Tiago Belotte. Além de apresentar a ferramenta de mercado aos alunos, a dupla contou da sua experiência com inserção da mesma em Belo Horizonte. Segundo os palestrantes, o cool hunting não pode ser associado ao “se vestir de forma legal”: é confiar em você mesmo, não ter medo de se arriscar e saber quem você é e o que quer fazer.
Após lidarem com um mercado de trabalho comum e sentindo necessidade de buscar por novidades, ambos trilharam novos rumos, incluindo pós-graduações, até que se depararam com o cool hunting: enquanto Sérgio fez um curso em São Paulo, Tiago começou a contribuir para o B.Cool, boletim virtual que tratava sobre o assunto.
Durante toda a palestra, os dois ressaltaram a importância de se arriscar e também de possuir uma vasta rede de contatos, que contribuiu para o sucesso da maioria dos eventos realizados pelos dois. E foi em fevereiro de 2011 que a dupla, com o apoio do Cinecittà, realizaram o primeiro curso sobre o cool hunting na capital mineira. Dentre diversas conquistas, uma delas foi a de realizar o TEDx, transmitido ao vivo no mundo inteiro, duas vezes, uma em fevereiro e outra em julho.
Após essas várias tentativas, a maioria certeira, eles criaram o CoolHow: Creative Lab, com a intenção de divulgar o cool hunting em BH. Parceria que deu certo: os cursos e palestras sobre o assunto estão sempre cheios, até mesmo com fila de espera para inscrições; confirmando, portanto, que não eram apenas os dois que possuíam a necessidade de busca pelo novo.
Desde então a dupla segue motivando as pessoas a se arriscarem, e fazendo com estas incentivem outras a fazerem o mesmo, espalhando assim, a vontade de transformar a cidade de Belo Horizonte no lugar mais cool do mundo.
Nathália Ramalho - DG Manhã
Buscar a realização profissional desenvolvendo atividades prazerosas, é um objetivo que eu acredito ser de qualquer pessoa que almeje ter uma vida feliz e orgulho do que projetou. Tal planejamento ficou estampado durante a palestra da CoolHow, em que Sérgio Souto e Tiago Belotte explicaram para a turma o que é coolhunting e o que a dupla tem buscado trazer de tendências para o cenário de Belo Horizonte.
Além disso, ressaltaram alguns pontos importantes percebidos por eles durante seus caminhos profissionais, que os ajudaram a alcançar o sucesso de sua marca. A importância de se arriscar e se mostrar é de suma importância, não somente nessa área de observações e previsões sobre tendências culturais, mas também para o êxito de qualquer iniciativa empresarial.
Tais ideais transmitidos durante a palestra são muito válidos não somente para os estudantes de design do oitavo período, mas também para qualquer outra pessoa que busque construir algo, seja ela estudante de design ou não.
-
Pedro Ivo Hudson
Design Gráfico • Manhã
É muito bom ver pessoas inovadoras e criativas se destacando no Mercado e o Cool How é um exemplo forte disso, eles querem tornar Belo Horizonte a cidade mais cool do Brasil e para isso estao trazendo muitas novidades para a cidade e fazendo coisas criativas como o Cool Ranking. Achei a ideia do Cool Ranking genial pois além das pessoas votarem nos melhores e mais cool lugares de Belo Horizonte e Minas Gerais, elas tiram fotos dos lugares para postar nas redes sociais com o adesivo e colocam quantas “estrelas” o lugar merece, e isso faz com que o público se aproxime e pense ainda mais nos lugares de BH, e ajudam com que ela seja cada vez mais cool.
Bárbara Nogueira Jorge - DG Manhã
Vivemos em uma sociedade cada vez mais globalizada e dinâmica. Novidades surgem a cada momento e às vezes desaparecem com a mesma velocidade. Saber observar tudo ao seu redor e ter sensibilidade para traduzir toda essa informação são características importantes que podem fazer toda a diferença entre uma simples novidade e uma tendência. É aqui que entra uma das mais atuais metodologias para pesquisa de tendências: o Coolhunting. Apesar da natureza subjetiva da atividade, ela vem ganhando força e pode ser o grande diferencial de produtos e serviços nas próximas décadas. O mercado consumidor se mostra bastante volátil, e identificar como este vai se comportar e qual rumo irá tomar é uma questão de antecipação e percepção. O Coolhunter se propõe a desempenhar esta função. Sempre buscando novos padrões e analisando conceitos dos movimentos culturais e estéticos, este profissional é capaz de descobrir com grande precisão quais serão as jovens e futuras tendências de consumo e comportamento.
O mercado brasileiro ainda engatinha em se tratando de investimentos em pesquisa de tendências. Mas aos poucos vemos iniciativas que mostram a ascensão da atividade e tentativas de se entender os caminhos do consumo como um todo. Toda empresa que se preze busca dinamizar seu processo criativo e inserir ferramentas para que o desenvolvimento de produtos se torne mais eficiente e com um maior direcionamento. O laboratório criativo CoolHow é um dos pioneiros da atividade em Belo Horizonte. Os dois idealizadores, Sérgio Souto e Tiago Belotte, decidiram correr riscos, começar a caça por idéias novas e frescas tentando enxergar oportunidades também no óbvio.
-
Rodrigo de Jesus Ramos
Design Gráfico . Manhã
Postar um comentário