sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Incubadora de Empresas de Design e Empreendedorismo


A palestra tem por finalidade apresentar a Incubadora de Empresas de Design (como um dos programas vinculados ao Centro Design Empresa) aos graduandos da ED: sua estrutura, objetivos, processos e benefícios, além de abordar também conceitos e informações gerais sobre empreendedorismo.

Palestrante:
Cristiane Aguiar Vieira, é Graduada em Administração de Empresas pelo Unicentro Newton Paiva, Especialista em Gestão do Design pela UEMG e Administradora da Incubadora de Empresas de Design - IED/UEMG.

Contato: incubadora.ed@gmail.com / cristianeaguiar@gmail.com
Incubadora: www.incubadoradesign.com.br / www.iedincubadora.blogspot.com

Indicação bibliográfica:

DOLABELA, Fernando. A Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004.

IED 2010 - Trajetória e Resultados. Catálogo da Incubadora de Empresas de Design - IED/UEMG.

11 comentários:

Gabi Reis disse...

A palestra ministrada por Cristiane Aguiar, responsável pela administração da Incubadora IED, foi bastante esclarecedora e instigante. A palestrante falou sobre o funcionamento e objetivos da incubadora, sobre o processo de seleção e perfil dos negócios aprovados, sobre o processo pelo qual as empresas passam ao longo do período incubado e os benefícios recebidos. Além disso, achei muito relevante e pertinente o alerta da palestrante sobre a importância do designer se atentar para questões ligadas ao empreendedorismo, independente do interesse em ser dono de sua própria empresa ou de ser funcionário.

O que percebo é que, infelizmente, a maioria dos designers ainda se ligam à profissão apenas nas áreas voltadas para a criação, sem se lembrar que design também é negócio e que existe mercado para quem tem um perfil mais voltado para a gestão. Dessa forma, percebo que como reflexo de tal postura, grande parte do mercado acaba vendo o designer mais como um executor do que como um profissional capaz de pensar projetos e soluções. Sendo assim, fiquei bastante animada em perceber que a faculdade começa a se preocupar com a capacitação dos alunos em empreendedorismo e gestão de negócios. Felizmente não só a faculdade mas também instituições de renome como o SEBRAE e CMD vêm incentivando o uso do design para gerar valor em vários tipos de negócios. Apenas lamento o fato da faculdade estar propondo tais projetos apenas agora, quando nossa turma está próxima da graduação.

Outro ponto abordado por Cristiane na palestra foi que, para se destacar no mercado o designer precisa ter, além de competência e habilidades, também atitude e iniciativa, bem como consciência da importância da imagem pessoal. Achei muito interessante tal fala da palestrante, já que meu projeto de graduação é uma monografia sobre Personal Branding, defendendo a necessidade do profissional trabalhar sua imagem criando reputação e valor no mercado, já que hoje não basta ter capacitação, mas também é preciso que o profissional seja reconhecido por suas habilidades.

Aos colegas que se interessam em ganhar conhecimento sobre empreendedorismo, sugiro:

- Quartas Gerenciais (SEBRAE): palestras gratuitas que acontecem toda quarta-feira sobre temas variados
http://www.sebraemg.com.br/Geral/visualizadorConteudo.aspx?cod_areaconteudo=868&navegacao=APRENDA_COM_O_SEBRAE/Quarta_Gerencial

- Ciclo de Capacitação para Designers (Centro Minas Design): a partir de 18/08
http://sebraemgcomvoce.wordpress.com/2010/08/04/2%C2%BA-ciclo-de-capacitacao-para-designers-em-bh/

- Feira do Empreendedor: oficinas, palestras, seminários e workshops gratuitos de 31/08 a 05/09.
http://www.sebraemg.com.br/feiradoempreendedor/

Fora isso, o SEBRAE, SENAI, FGV e CMD sempre promovem eventos ligados ao tema.

AKEMI TAKENAKA disse...
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AKEMI TAKENAKA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
AKEMI TAKENAKA disse...

Neste momento de finalização do curso de graduação nos deparamos com uma invitável realidade: o mercado. Muitas vezes quando fico sabendo do salário de diretores de criação, de designers gráfico que trabalham em agências e estúdios de design fico chocada. Para quem mora com os pais e não possui grandes despesas o salário é suficiente, mas para maiores custos, é inevitável a insatisfação. O conforto de ser empregado é muito maior, porém, na realidade atual, empregados não ganham muito mesmo, a não ser que você trabalhe em uma grande empresa.Sendo assim, uma das opções para maiores perspectivas é realmente começar um negócio.

Eu, que sou filha de pais empreendedores, já os escutei falando que só chegaram num conforto, sem sempre estar "apertado", depois de encaminharem, com sucesso, um empreendimento. Obviamente não da noite para o dia. Como a Cristiane Aguiar disse, leva no mínimo 4 a 5 anos para o negócio dar certo.

Neste comentário gostaria de ressaltar o trabalho de um designer que formou na UEMG há 2 anos: Thiago Bellote, que em sua monografia de conclusão de curso, focou a pesquisa do design como negócio, o design de gestão. (E que inclusive participou da Incubadora IED da Escola de Design).

É bem interessante, para qualquer um, independente do caminho no design que deseja escolher. Seu blog http://designenegocio.com.br/blog/ (onde você também pode conferir a monografia em pdf), e seu twitter @designenegocio, onde você recebe flashes de notícias sobre negócios.

Além desta reflexão sobre negócios, a palestra da Cristiane me fez pensar que o design é muito amplo, e que focar em áreas específicas do design, reconhecer um buraco no mercado, e oferecer um serviço de qualidade é um outro caminho que nos levará para uma carreira sólida. Porque não trabalhar com moda, com mídia, audiovisual, enfim, com o que gostamos, aplicando nossos conhecimentos de design?

Akemi Takenaka
8o.DG Manhã

Karina disse...

Foi bastante enriquecedor conhecer mais sobre um programa que funciona dentro da própria UEMG, porém, que acredito ser desconhecido por muitos alunos. A palestrante Cristiane Aguiar falou sobre pontos como a estrutura, etapas e objetivos da Incubadora de Empresas de Design, além de esclarecer sobre como participar da incubação. Confesso que tinha apenas informações superficiais sobre a Incubadora e não tinha ideia da importância que ela exerce na consolidação dos profissionais de design.
A Incubadora é uma maneira de estímulo ao empreendedorismo. Ela fortalece e prepara os profissionais para enfrentar o mercado oferecendo suporte nos primeiros anos de vida de uma empresa. As empresas passam pela etapa de pré-incubação seguida da incubação e esse processo promove a integração entre os profissionais e o mercado, dando suporte às equipes de trabalho e preparando a estrutura da empresa para o mercado.
Essa preocupação com mercado, gestão e com a realização de bons negócios é extremamente importante para nós, futuros designers. Percebo que ao longo do curso, a preocupação com a técnica e com a criação sempre permeam os nossos pensamentos e falta realmente espaço efetivo para questões tão importantes, como por exemplo: como enfrentar o mercado e fazer a gestão correta e mais proveitosa do nosso trabalho?
O design é uma ferramenta estratégica para inovação e agrega qualidade e estima aos produtos e serviços aos quais é aplicado, entretanto, precisamos saber administrar e aprender a tratá-lo também como um negócio. Também acho importante ressaltar que seria bastante interessante conhecer e ter informações sobre a Incubadora IED desde o início do curso, é muito bom saber que temos apoio dentro da própria universidade de maneira tão bem estruturada.
Karina Valadares
8º DG / Noite

Unknown disse...

A palestra com tema Incubadora de Empresas de Design e Empreendedorismo, ministrada por Cristiane Aguiar Vieira, expandiu meu olhar sobre o design como empreendimento e mostrou que a ED-UEMG tem se preocupado com esse aspecto. Acredito que como eu, outros estudantes de design, ainda não tenham essa visão tão ampla sobre empreendedorismo, pela falta do conteúdo aplicado durante nossa graduação e por falta de vivência também.

A apresentação da Incubadora foi muito esclarecedora, pois foi possível entender seu objetivo e o processo de incubação. É importante que os alunos vejam que tem o suporte da Escola para se inserirem no mercado, além de proporcionar diversos benefícios como: Suporte e infraestrutura, apoio empresarial, capacitação gerencial, apoio técnico e divulgação. Tudo isso contando com o apoio de parceiros, que são grandes instituições como SEBRAE/MG, SECTES, Centro Minas Design, SIMI e outras associações.

A definição de um empreendedor que foi apresentada na palestra é de uma pessoa capaz de transformar um sonho, um problema ou uma oportunidade de negócios em uma empresa. Essa definição me fez perceber um processo parecido com o do design: o de transformar um problema. Vendo por esse ângulo, é mais fácil a compreensão do assunto, e ver que design e empreendedorismo estão diretamente relacionados e que essa parceria vem para somar, gerar riquezas e criar novas oportunidades.

Júlia Rodrigues de Paula
DG . 8º período . manhã

Raoni disse...

A palestra ministrada pela administradora da IED, Cristiane Aguiar foi além de esclarecedora, motivadora. O tema era a trajetória e os resultados da Incubadora de Empresas de Design, que é uma das atividades do Centro Design Empresa. Eles desenvolvem pesquisas e projetos para micro e pequenas empresas e tentam minimizar o risco de negócios iniciantes. A palestrante explicou como funciona o programa e abordou temas relacionados a empreendorismo e design, uma parceria que tem dado certo durante esses 4 anos de IED.
É triste pensar que essas informações chegaram até a nossa turma somente no fim do curso. De qualquer forma ainda podemos pensar e por em prática o que nos foi passado.
Diria que foi uma dose de incentivo, uma outra linha de raciocínio para designers que não estão satisfeitos em participar somente do processo de criação e querem ampliar sua visão de negócios.
As vagas oferecidas pelas empresas da área são desanimadoras, alguns se sentem desconfortáveis com as condições que o profissional da criação trabalha e a remuneração que muitas vezes não justifica o trabalho.
A escola oferece um espaço para que os alunos experimentem como é encarar o mercado de trabalho e os incentiva a participar de várias etapas dentro dele, além de adquirirem experiência profissional.
A palestrante ressaltou também a importância de desenvolver competência para se tornar um empreendedor. Qual a sua melhor competência? Para onde você quer ir? Até onde você quer chegar? Você tem um plano de carreira? Essas e outras perguntas são primordiais para quem está saindo da academia e almeja uma carreira sólida no mercado. Pesquisar, questionar e entender como funciona esse processo é minha meta daqui pra frente. Encerrar o curso superior e cair direto no mercado de trabalho assusta a grande maioria, e muitos desistem nessa fase, por isso é necessário que esses esclarecimentos sejam feitos ainda dentro da faculdade.
Fica claro que é importante o designer adquirir esse conhecimento sobre empreendedorismo e usá-lo como complemento na sua formação.
Para aqueles que se interessam sobre o assunto indico o livro "Quanto custa meu design? - Manual do freela" do designer André Beltrão. Foi lançado esse mês pela editora 2AB e é um guia para designers freelancers que desejam gerir a sua carreira. É uma idéia bem inicial sobre uma visão de negócios mas vale a pena para quem está começando e pensando em trabalhar por conta própria.

Raoni Coelho
DG . 8º período . manhã

F(B)² disse...

O que, pra mim, seria apenas uma palestra expositiva sobre a Incubadora, tornou-se uma conversa instigadora e muito prazerosa. A palestrante Cristiane Aguiar, responsável pela administração da Incubadora localizada na Escola de Design da UEMG, apresentou a proposta e o funcionamento da mesma.

Foi-nos apresentado como se dá o processo de seleção, a dinâmica ao longo dos anos e ainda números e resultados das empresas incubadas, que são realmente impressionantes. A professora Iara Mol teve sua empresa incubada e acrescentou alguns comentários à fala da palestrante tornando tudo ainda mais interessante.

Ao falar das pessoas que são selecionadas para a Incubadora, Cristiane apresentou uma série de características do profissional empreendedor e deu algumas dicas de como se portar no mercado de trabalho e em uma entrevista de emprego. As informações transmitidas foram fundamentais para que ponderássemos acerca da nossa postura profissional. Esse tipo de palestra e até mesmo a apresentação da Incubadora, devia dar-se no início do curso, incentivando o lado empreendedor dos alunos e dando dicas para possíveis entrevistas de estágio.

Assistir à palestra e ver uma preocupação da escola em dar base a novas empresas me deixou com uma vontade de me arriscar, enxerguei algumas características que já possuo, e quero desenvolver e amadurecer as que me faltam. Sempre via o empreendedorismo como um bicho de sete cabeças, e achava que não era a minha praia, mas fiquei com muita vontade de fazer planos empreendedores para tentar o processo seletivo daqui alguns anos.


Felipe Barbosa Bastos
8°DG - Manhã

m.abi disse...

De tudo o que foi dito, um ponto me chamou particularmente a atenção: a questão do que é o perfil empreendedor, que não necessariamente se refere à aptidão para abrir uma empresa. O empreendedorismo pode ser tomado como uma conduta a ser adotada na vida profissional. Uma conduta de pro atividade, de organização e planejamento, de coragem para assumir riscos a fim de avançar com qualquer empreitada. Às vezes nos deparamos com o mito do tal “perfil empreendedor”: uma habilidade inata, um dom que agracia alguns escolhidos com facilidades, ousadia, visão e, naturalmente, com finanças abundantes. Mas a reflexão trazida na palestra me trouxe uma luz no fim do túnel, há esperança para nós, pobres mortais que não nascemos empreendedores! A postura empreendedora pode ser construída, exercitada e aplicada em qualquer atividade objetiva. Não necessariamente todos precisam se converter em grandes empreendedores, mas alguns parâmetros podem, e devem, ser aplicados a fim de otimizar nossas atividades.
Como ganhei o catálogo de apresentação do IED, resumo aqui o item “o processo de incubação”, que apresenta 4 etapas, de certa forma próximas a uma metodologia de desenvolvimento de um empreendimento.
EXPERIMENTAÇÃO: momento de análise, de avaliação de oportunidades, de elaboração do plano.
INSTALAÇÃO: implantação do planejamento, adaptação à realidade através de experiência.
REVISÃO: avaliação de forças e fraquezas, pensamento estratégico, elaboração de novos planos “vislumbrando maior alcance e fortalecimento”.
EXPANSÃO: acúmulo de experiência, aumento de expectativa, abertura de possibilidades. Anseio por novos horizontes.

Maiana Abi//8° período//design gráfico//noite

Unknown disse...

Seminário
Cristiane Aguiar: A incubadoras da Escola de design e empreendedorismo
O seminário com a Cristiane Aguiar, responsável pela administração da Incubadora IED, foi bastante interessante e muito aproveitável. Muita coisa que não sabíamos que a faculdade promovia, ou tínhamos uma vaga noção do que era, foi esclarecido com muita eficácia por ela. Os assuntos abordado por ela foram a própria incubadora da Uemg e noções de empreendedorismo que ajudaram a sanar Dúvidas sobre os assuntos e trazer uma nova perspectiva de empreendedorismo que até então eu não tinha visto.
A palestrante falou sobre a incubadora de empresas dentro da escola de Design, sua organização, como participar e as etapas dos do programa. Também falou como esta organização da ED pode trazer benefícios tanto para as empresas incubadas quanto para a universidade. Para as empresas um meio eficiente e uma chance de testar seu modelo de negócios ou treinar novos empresários e capacitar empreendedores, para a universidade mostrar seu programa de ensino e chamar atenção para seus projetos.
Dois pontos me chamaram atenção na palestra da Cristiane Aguiar, a capacidade que os empreendedores precisam ter de analisar riscos, e saber a hora de dar início ao negócio, e a de que não só empresários ou candidatos a tal precisam de um perfil empreendedor, mas que este perfil serviria também para outros trabalhadores, no nosso caso designers recém formados.
Muito animadores os exemplos de empresas incubadas que ela usou para demonstrar o potencial do programa e os casos de sucesso apresentados. Principalmente no mercado como o mineiro, de empresários que não conhecem, ou ignoram o potencial que o design têm como ferramenta de negócio.
Ao longo do curso, sempre houve discussões nas aulas sobre o mercado de trabalho para os profissionais, mas não me lembro de cogitarmos a idéia de abrir um negócio próprio, pelo menos abertamente uns com os outros.
É importante a noção que a palestra passou, de que não somos mera mão de obra para agencias de propaganda, que o design não se restringe exclusivamente na criação de peças gráficas, que sim é um ferramenta de inovação, que o profissional pode atuar de diversas maneiras dentro do seu próprio meio, seja academicamente ou como prestador de consultorias, com as devidas especializações futuras.
A noção que sai da palestra foi, que quanto mais bem preparados os alunos, empreendedores empresários ou empreendedores empregados, mais tende a crescer o respeito por nossa profissão.

Gilberto Sandes 8o periodo - DG Noite

Unknown disse...

que alegria ver esse blog em ação novamente.
Parabéns e SAUDADES!!!
Dane Luz

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